




No início do século XVI encontramo-lo na corte, participando nos torneios poéticos que Garcia de Resende. Em documentos da época há referência a um Gil Vicente, ourives, a quem é atribuída a famosa Custódia de Belém (1506), obra-prima da ourivesaria portuguesa do século XVI, e a um Gil Vicente que foi "mestre da balança" da Casa da Moeda. Alguns autores defendem que o dramaturgo, o ourives e o mestre de balança seriam a mesma pessoa, mas até hoje não foi possível provar isso de forma incontestável, embora a identificação do dramaturgo com o
ourives seja mais credível, dada a abundância de termos técnicos de ourivesaria nos seus autos.
Gil Vicente foi um dos principais animadores dos serões da corte, escrevendo, encenando e até
representando mais de quarenta autos. O primeiro, o Monólogo do Vaqueiro (Auto da Visitação), data de 1502 e foi escrito e representado pelo próprio Gil Vicente na câmara da rainha, para comemorar o nascimento do príncipe D. João, futuro D. João III. E o Auto da Barca do Inferno, um dos mais conhecidos autos do dramaturgo.
Beatriz Braga
Catarina Duarte
Rita Milho
Xavier Silva
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