As Notícias da ESPN


Este blog foi concebido no ano lectivo de 2007/08 pela turma 9ºA com o objectivo de dar a conhecer as principais notícias da nossa escola, a Secundária de Pinhal Novo.


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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Um africano em Washington

Um africano em Washington
Viveu em Jacarta com a mãe e o padrasto, um indonésio, entre os seis e os dez anos. Após a universidade trocou um contrato milionário pela luta pelos direitos cívicos. É professor de Direito e pai de duas filhas.

Vida

Barack Hussein Obama nasceu em Honolulu em 1961, filho de um negro Queniano, de quem herdou o nome, e de Ann Dunham, uma branca natural do Kansas. Barack Obama foi criado pelos avós maternos (brancos), enquanto ouvia histórias do seu pai.
A mãe e o padrasto de Obama mudaram se para a terra natal dele, a Indonésia, arrastando Obama, na época com seis anos, para uma terra de iguarias como carne de cobra e gafanhoto, onde ele tinha um macaco de estimação chamado Tata. Aí viveu a dura realidade da pobreza e das doenças do terceiro mundo. Após quatro anos, Obama voltou ao Havai, primeiro morando com a mãe, depois com os avós maternos, todos vindos do Kansas, EUA.
No Havai, Obama era aluno com bolsa de estudos na prestigiosa Punahou School, uma academia privada onde ele era “inteligente, mas não excessivamente intelectual”, diz Maya, sua meia-irmã. Ele era extrovertido, ria com facilidade e não se importava de se exibir.
Obama também jogou basquetebol e por isso foi chamado de “Barry O´Bomber”. No último ano de secundário, a equipa da sua escola ganhou o campeonato estadual. Obama era um competidor feroz e um amigo sensível, “Obama era o rapaz que dizia: ‘continua a jogar, não te preocupes. Ela vai entrar’.”
Num artigo de 1999 escrito para o Punahou Bulletin, Obama disse que, sendo um dos poucos negros na escola, “eu provavelmente questionava a minha identidade mais do que a maioria”. Como criança de um lar desfeito e de uma família relativamente modesta, eu tinha muito ressentimento do que as minhas circunstâncias justificavam e nem sempre canalizei esses sentimentos de maneira particularmente construtiva”.

Primeiro emprego

Obama chegou a Chicago em 1985, com um diploma universitário, um mapa da cidade e um novo emprego - organizador de comunidade. Salário inicial: 13 mil dólares por ano (incluindo dinheiro para despesas com automóvel). Obama, que havia trabalhado em Nova York por um breve período depois de se formar pela Universidade de Columbia, sabia pouco sobre a política de jogo duro que se fazia em Chicago. Mas o facto de ter vivido no exterior havia lhe dado experiência como estrangeiro e uma empatia natural com pessoas de poder e dinheiro, diz Gerald Kellman, o homem que o contratou.
Trabalhando para o Projecto de Comunidades em Desenvolvimento, Obama organizou igrejas negras no bairro industrial de South Side.
A tarefa de Obama era mobilizar os residentes a promover mudanças, seja fazendo um lobby por um centro de empregos, seja exigindo mais parques ou removendo casas. “Ele parecia ouvir bem e aprendia rápido”, diz Kellman.
Kellman afirma ainda que Obama não gostava de confrontos com pessoas. Mas quando o assunto era negociar conflitos, ele era muito bom.
“Obama se tornou próximo de muitas dessas organizações -mulheres com idade para ser sua mãe”. E se houvesse algo que ele não sabia, ele dizia. “’Deixe-me pesquisar a respeito’ eram suas palavras favoritas”, diz Lloyd, que ainda chama Obama de “meu rapazinho magro”.

Vida política
Ele estava ciente do significado histórico, mas compreendia que havia responsabilidade com a graduação, Obama tornou-se valioso para o mercado. Ofertas de altos cargos apareciam para ele.


Ele escolheu outra direcção. De volta a Chicago, Obama juntou-se a uma pequena firma de direitos civis, criou uma campanha e deu aula de direito constitucional na Faculdade de Direito da Universidade de Chicago. Em 1996, ele foi eleito para o Parlamento estadual representando Hyde Park – uma região em South Side que inclui a universidade e alguns bairros bastante pobres. Obama mais tarde escreveria que ele entende política como um “desporto de contacto directo e não se importava nem com as cotoveladas nem com os golpes que às vezes recebia vindos de seu ponto cego.” Mas em Springfield, capital do estado, ele foi conhecido pelo seu pragmatismo, que ia além das divisões entre partidos, trabalhando com outros democratas e com republicanos. Obama ajudou a mudar as leis sobre pena de morte, ética e perfil racial, e ganhou crédito de impostos para trabalhadores pobres. Mas ele falhou na sua campanha pelo seguro de saúde universal. Como um recém-chegado à atmosfera de clube fechado de Springfield, Obama também encontrou desprezo. Alguns legisladores inicialmente pensaram que ele era um pouco arrogante. “Demorou um tempo para ele provar que era um homem de verdade”, afirma o senador estadual Kirky Dillard, um republicano que aparece num comercial de campanha de Obama.·


Campanha presidencial de Barack Obama nas Eleições 2008

A carreira política de Barack Obama começou no senado do estado de Illinois em 1996. Em 2000 foi reeleito. Em 2004, quando era candidato ao senado da república, Obama foi destaque da Convenção Nacional Democrata sendo eleito com 70% dos votos.
Obama lançou a sua candidatura às prévias do Partido Democrata em 10 de Fevereiro de 2007. O favoritismo da ex-primeira dama Hillary Clinton começou a desabar logo na primeira primária. Obama venceu em Iowa em Janeiro de 2008. Após meses de batalha interna, Hillary Clinton desistiu de sua candidatura em 7 de Junho, já que não havia mais chances de superar o número de delegados conquistados por Obama. Na Convenção Nacional do Partido Democrata, realizada em 28 de Agosto, Obama foi nomeado oficialmente para concorrer ao cargo de presidente da república pelo partido. O principal adversário a ser derrotado foi o candidato do Partido Republicano, o senador John McCain. Horas após a abertura das urnas na noite de 4 de Novembro de 2008, a candidatura de Barack Obama conseguiu o número mínimo de delegados para torná-lo o próximo presidente dos Estados Unidos da América.

Questões da campanha presidencial dos Estados Unidos da América de 2008:
-Aborto
-Aquecimento global
-Casamento gay
-Controlo de armas
-Economia
-Imigração
-Impostos

-Iraque
-Saúde pública
-Segurança Nacional
-Terrorismo
-Educação

Por Rui Quintas e Tiago Camacho

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